sexta-feira, novembro 26, 2010

Vício

Pense rápido aí. Tem coisa mais difícil de se deixar de lado, ou mesmo deixar um pouco de lado, do que o vício?

Seja lá no que for; vício por jogo - seja de azar, seja como torcedor - , vício por alguma prática - comer chocolate - ou, naturalmente, vício em alguma substância entorpecente, lícita - álcool - ou não.

Penso nisso, é claro, por conta do assunto que magnetiza todas as mentes nesse Rio de Janeiro, a violência do narcotráfico e a MUITO BEM VINDA resposta das forças do Estado, estaduais, federais.

Porque, veja bem... CLARO que o consumidor tem culpa nessa conta aí. O negócio é rentável porque vende, e vende muito. E os fumadores e cheiradores se sentem à vontade ou, ao menos, isentos de culpa.

terça-feira, novembro 02, 2010

Sem acentos

Sem assentos me lembra, antes de tudo, "um lugar ao sol", essa expressao que denota uma busca de algo melhor, uma vida mais confortavel, menos comum. "Por uma vida menos ordinaria"; um bom nome para um filme fraquinho, decepcionante (o nome promete tudo o que o filme nao consegue dar).

Sem acentos: nao ha assentos para todos, ha muito mais gente que lugares, alguem vai em pe ou, quem sabe, nem vai. E alhures, soh ha assentos para aqueles sem acentos, do ingles 'accent', sotaque.

Sem assentos, apenas cem assentos para os sem acentos. Mexicans? NO! Dominicans? NO! Cubans?! of course NO! DON'T YOU KNOW ?!

E que dizer de um texto sem acentos, quando deveria ter algo como uns cem? Soh me resta repetir Billy Eckstine lah dos anos 50: "from the bottom of my heart, dear, I apologize".