terça-feira, janeiro 18, 2011

Mississipi's Queen

Acabo de ver, já não sei onde, nessas alamedas intermináveis e entrelaçadas que são os caminhos da internet, uma foto em preto e branco de uma mulher negra e um cão em uma janela. Pareceu-me ser norte-americana, um lance meio jazz, soul.

E lembrei que, vale comentar, há alguns meses estive em New Orleans e adorei. Fui curioso em ver suas peculiaridades e o lugar não me decepcionou. Vestígios de Katrina não me interessavam e, de fato, só os vi em livros vendidos aos montes para onde quer que se vá. Alguém muito desavisado que chegar por lá hoje, nem desconfiará que houve o terrível furacão. Mas o que me interessava, isso sim, vi, ouvi, experimentei.

Apreciei sua arquitetura distinta, ouvi sua música famosa, (a)provei sua culinária "franco-caribenha-ibérica-africana" e ainda mergulhei num dos mais autênticos programas americanos, um jogo da NFL, New Orleans Saints. Fantástico!

Fica a dica: a pouco mais de uma hora de voo de Miami, um lugar diferente, com tudo o que os EUA têm e vários elementos extras, de bônus.

Breves divagações

Foi um ano vigoroso esse 2010. Mudanças em parte planejadas e que no processo se mostraram bem mais volumosas do que eu gostaria ou esperava. Ok, os amigos bem sabem, foi para melhor. Mas doeu, e ainda incomoda. Mas vai melhorando. E lembrando o Nietzsche, já que não nos matou, nos tornou mais fortes.

A impressão que me fica é que estes são tempos de fortes mudanças e não apenas no âmbito particular. Há épocas em que achamos que tudo está parado, congelado, como refrigerante esquecido no freezer. Mas atualmente acumulam-se as manchetes que apontam para graves mudanças.

É Copa, são Olimpíadas; é morro do alemão, é vila cruzeiro; é a serra desabando e o Ronaldinho chegando; é o Brasil crescendo, os aeroportos diminuindo, e as moças engravidando. Mudanças.