quinta-feira, junho 21, 2007

Não é nada. Apenas uma sensação ou pensamento fugidio.

Fui nessa quarta à casa de amigos aqui bem perto, na Fonte da Saudade. Conversei, bebi uns vinhos, assisti a um jogo de futebol na TV.

Fui andando, visto ser perto e porque andar - essa atividade anacrônica - mal não faz.

Mas depende. Depende de onde e quando seja.

O intento era voltar caminhando. Meu amigo perguntou se eu havia ido de carro; respondi que não. Prontamente se dispôs a me dar uma carona de volta, ao que não criei muito óbice, a despeito da pouca distância.

Pois é aquela coisa: ainda tenho algum receio.

E não se pode negar: cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça.

3 comentários:

Hane disse...

1 - conhecia de outro jeito: cachorro mordido por cobra tem medo de barbante;
2 - óbice me lembra um fato que ainda não lhe contei: o cerumano "deveras" passou no concurso do rio branco e a música da Joss Stone no meu blog é dedicada a ele e toda sua incapacidade de se dedicar a minha pessoa;
3 - realmente é melhor voltar para casa de carona.

bjs e melhoras

Liliane de Paula disse...

Frederico, tenho vontade de matar assaltante e de matar quem acha que teve sorte pq não foi ferido. Esses brasileiros tolerantes e acomodadinho deviam ser jogados no lixo. Não é o seu caso, viu? O "hematoma da alma" não devia desaparecer nunca, ok?
Liliane de Paula

Frederico disse...

Tá bom, essa revolta homicida é até compreensível face a tudo o que acontece. Mas vem cá, Liliane: o que você faz, efetivamente, para combater “tudo isso que está aí”? estou, realmente, bem curioso para saber. Pode ser um caminho a ser seguido por nós...